Água grande
A minha cidade,
Ha uma baía linda e escura
Um xadrez, talvez
Uma pura miragem
A sua beleza descortina-se ao nascer dum pôr do sol,
Uma venustidade inalienável pode ser contemplada por uma harmonia indescritível
Ana Chaves poderá ser vislumbrada
mirada e sentida
a partir da avenida 12 de julho
Ao mesmo tempo
Sente-se o clamor desta bela
Que só é observada no entardecer
Ela chora durante o dia e sintila
Na morte, o poente
Vê-se um espelho manchado
Que ja foi ideal mas que agora é parcial
Ela está carregando as nossas má ações
Queria eu que ela tossesse magia
Mas dela só vejo despejo.
Autor: Elebrak Costa
